domingo, 15 de fevereiro de 2009

Crítica - OFF WITH THEIR HEADS



É na sequência do artigo anterior que escrevo este artigo.
"Off With Their Heads" é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa Kaiser Chiefs, que por sinal já tinha sido referenciada no artigo anterior. Com o dedinho de Midas de Mark Ronson, o brilhante produtor musical de artistas como Amy Winehouse ou Lilly Allen, a banda alcançou o 2º lugar no Top de vendas do Reino Unido logo na primeira semana.

O nome do álbum deriva de um verso da faixa nº3 "Like It Too Much" (para mim uma das mais bem conseguidas de todo o álbum), e é introduzido no seguimento dos álbuns anteriores da banda.

Numa visão geral, os pontos positivos a destacar serão certamente o acutilante sintetizador de Peanut (por exemplo, em "You Want History" e "Good Days Bad Days") e uma nova dimensão que toma a voz de Ricky Wilson, apostando na ironia e na sempre constante boa disposição das suas músicas. No entanto, e é isso que marca o álbum pela negativa, apresenta um pouco mais do mesmo. Os Kaiser Chiefs mantiveram-se na mesma linha em relação aos anteriores trabalhos, apresentando pouca inovação em termos de sonoridade, pois torna-se quase repetitivo ouvir "Off With Ther Heads" em conjunto com "Employment" e "Yours Truly, Angry Mob".

No entanto isso não é suficiente para marcar muito negativamente o álbum, pois acaba por ser sempre um momento inesquecível ouvir "Never Miss A Beat" ao vivo mesmo a seguir a "Ruby" e "Oh My God". Mais do mesmo, mas se o mesmo já é bom, isso é o suficiente para o considerar um dos melhores trabalhos de Rock do ano, e daí a merecida classificação de 4 estrelas.

Playlist:
1 - "Spanish Metal"
2 - "Never Miss a Beat"
3 - "Like It Too Much"
4 - "You Want History"
5 - "Can't Say What I Mean"
6 - "Good Days Bad Days"
7 - "Tomato in the Rain"
8 - "Half the Truth"
9 - "Always Happens Like That"
10 - "Addicted to Drugs"
11 - "Remember You're a Girl"


VEREDICTO FINAL: 4 em 5

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